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Hidroginástica ajuda a evitar risco ligado à osteoporose

Hidroginástica ajuda a evitar risco ligado à osteoporose
October 20, 2011

Pesquisadoras da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) apresentaram na última semana um estudo sobre uma forma diferente de hidroginástica. Batizada de HidrOS, ela combina exercícios de força, resistência e equilíbrio, que mostraram bons resultados para prevenir danos ligados à osteoporose.
A prática da hidroginástica oferece baixo risco de lesões. Mas estudos sobre o impacto da hidroginástica convencional sobre a osteoporose são pouco conclusivos, além de não levarem em conta a incidência de quedas.
Na osteoporose, ocorre a uma perda de cálcio dos ossos. Com isso, qualquer queda traz risco de fraturas graves –daí a importância de exercícios que fortaleçam o osso e melhorem o equilíbrio.
Na pesquisa da Unifesp, dois grupos de 44 mulheres na menopausa foram comparados antes e depois de um período de seis meses. O grupo controle não fez atividades físicas regulares. O outro fez uma hora de exercícios na piscina, três vezes por semana. Ambos os grupos receberam suplemento de cálcio e vitamina D.
A HidrOS é uma hidroginástica de alta intensidade. Consiste em movimentos “mais rápidos e mais intensos em menos tempo, só usando a resistência da água ao próprio corpo”, explica Linda Moreira Pfrimer, coordenadora do estudo.
O segredo, diz ela, é pouca repetição e muita carga, ou seja, máxima velocidade de movimentos na água, o que fortalece ossos e músculos.
Não houve mudança no grupo controle. Já o grupo que fez a HidrOS apresentou aumento na força do quadril, nos músculos da coluna e na preensão manual.
Antes, 40 mulheres tiveram quedas. Depois de meio ano se exercitando, só dez caíram. “Idoso não precisa de exercício de repetição. Precisa de carga em tempos curtos, que gere força para melhorar o equilíbrio e fortalecer o osso”, diz Pfrimer.

Fonte:
http://www.areadetreino.com.br/?p=7023

Effects of Water-Gymnastics Training on Hemodynamic Variables in Pregnant Women at Rest - Efeitos da Hidro-Ginástica de Formação em variáveis ​​hemodinâmicas em mulheres grávidas em repouso

Este estudo analisa a freqüência cardíaca, pressão arterial, bradicardia e comportamento de imersão nas semanas 19, 29 e 39 de gestação e aos 3 meses após o parto, na sessão de descanso, e na posição ortostática em terra e na posição ortostática em água em mulheres grávidas treinados em hidroginástica. Foram encontradas diferenças significativas na FC durante o período gestacional em diferentes posições em terra Quando os resultados foram comparados com os em água, HR apresentaram valores mais elevados em terra em todas as semanas de gestação e período pós-parto, a pressão arterial sistólica foi maior na terra em 19, 39 gestacional semana e período pós-parto e diastólica foi maior em terra em 39 semana de gestação e período pós-parto. Estes resultados sugerem que durante a gestação em imersão situação de repouso, bradicardia mostrou um aumento progressivo e BP não se alterou, no entanto, FC e PA apresentaram valores reduzidos na água durante a gestação e período pós-parto.

Authors: Roberta Bgeginski, Ilana Finkelstein, Cristine Lima Alberton, Marcus Peikriszwili Tartaruga, Luiz Fernando Martins Kruel

International Journal of Aquatic Research and Education, 2009, 3, 151-161

http://journals.humankinetics.com/ijare-back-issues/ijarevolume3issue2may/effectsofwatergymnasticstrainingonhemodynamicvariablesinpregnantwomenatrest

Treinamento de força no meio aquático em mulheres jovens

Resumo:
O objetivo do presente estudo foi analisar o efeito de um treinamento de força no meio aquático (TFA) na força muscular de mulheres jovens saudáveis. O grupo treinamento de força (GTF, n=13) realizou o treinamento por onze semanas enquanto o grupo controle (GC, n=7) não realizou nenhum exercício físico regular durante esse período. O TFA consistiu em duas sessões semanais de 50 minutos, sendo a parte principal da sessão organizada em forma de circuito. A força máxima dinâmica (FM) foi mensurada através do teste de uma repetição máxima em sete exercícios de força. Utilizou-se o teste t pareado para a comparação entre as situações pré e pós-treinamento (p<0,05). O GTF demonstrou um aumento significativo (p<0,001) na FM em todos os exercícios avaliados sendo que esse aumentos variaram de 12,53 ± 9,28% a 25,90 ± 17,84%. Já o GC não apresentou alterações significativas da FM em nenhum exercício. Dessa forma, é possível recomendar treinamentos de força no meio aquático de onze semanas como um método alternativo e eficaz para a melhora da força muscular de mulheres jovens e saudáveis.


Souza, Andréia Silveira de; Rodrigues, Bruno Mastrascusa; Hirshammann, Bianca; Graef, Fabiane Inês; Tiggemann, Carlos Leandro; Kruel, Luiz Fernando Martins.

Título: Treinamento de força no meio aquático em mulheres jovens / Aquatic strength training in young women

Fonte: Motriz rev. educ. fís. (Impr.);16(3):649-657, jul.-set. 2010. ilus, tab, graf.