"a vida vem em ondas como o mar ... num indo e vindo infinito"...

Ai Chi: efeitos do relaxamento aquático no desempenho funcional e qualidade de vida em idosos

RESUMO

OBJETIVO: Este estudo avaliou os efeitos da técnica de relaxamento aquático Ai Chi em um grupo de idosos, em relação ao equilíbrio, qualidade de vida e funcionalidade.
MÉTODOS: Foram selecionados 20 idosos de ambos os sexos, com média de idade de 68,95 (± 7,42) anos, que foram submetidas à técnica Ai Chi. Os idosos foram avaliados antes e depois do programa de exercícios, que teve duração de 12 semanas, com sessões de 45 minutos, duas vezes por semana, pelas seguintes escalas: Medida de Independência Funcional (MIF), que avalia a funcionalidade; Escala de Berg, que avalia o equilíbrio; e SF36, que mensura a qualidade de vida. Para o desenvolvimento da pesquisa, utilizamos uma piscina aquecida, numa temperatura de 33-34° C.
RESULTADOS: Houve melhora significante no equilíbrio pré e pós aplicação da técnica (p < 0,003), não houve melhora significante em relação às medidas de independência funcional (p < 0,10) e a qualidade de vida (p < 0,38).
CONCLUSÃO: A técnica de relaxamento aquático Ai Chi proporcionou melhora do equilíbrio, porém não houve mudanças em relação à qualidade de vida e à funcionalidade em idosos independentes.

Palavras-chave: Hidroterapia. Equilíbrio postural. Qualidade de vida. Idosos. Tratamento.


Fisioter. mov. (Impr.) vol.23 no.3 Curitiba July/Sept. 2010

Márcia Cristina Bauer CunhaI; Angélica Castilho AlonsoII; Tatiana Mesquita e SilvaIII; Anna Carolina Britto de RaphaelIV; Claudia Ferreira MotaV


http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-51502010000300008&script=sci_arttext&tlng=en

Comparação das respostas cardiorrespiratórias de um exercício de hidroginástica com e sem deslocamento horizontal nos meios terrestre e aquátic

Resumo
O objetivo do estudo foi comparar as respostas cardiorrespiratórias de um exercício de hidroginástica (corrida
estacionária) realizado com e sem deslocamento horizontal no meio terrestre (MT), em piscina funda (PF) e
em piscina rasa (PR). Seis mulheres jovens realizaram os exercícios durante 4 min numa cadência de 80 bpm.
O exercício consistia em flexão e extensão de quadril com os braços simulando um movimento de corrida. A
frequência cardíaca (FC) e o consumo de oxigênio ( O
2
) foram coletados no último minuto de exercício e a
percepção de esforço (PE) foi coletada ao término do exercício. Para a comparação das variáveis utilizou-se
ANOVA two-way para medidas repetidas com fatores meio e forma de execução (p < 0,05). Para todas as
variáveis analisadas foram encontrados valores menores no exercício em PR comparado ao exercício no MT.
Porém, nenhuma diferença foi observada entre o exercício no MT e em PF, exceto para a FC, que foi menor no
exercício em PF. Em relação à forma de execução, para a FC, foram encontrados valores maiores no exercício
com deslocamento quando comparado ao exercício sem deslocamento somente na PF. Estes achados sugerem
a possibilidade de executar o exercício analisado em PF com gasto energético (GE) similar e FC menor quando
comparado ao mesmo exercício no MT. Fato de grande relevância para populações que querem obter um GE
semelhante ao exercício no MT, mas que necessitam de uma menor sobrecarga cardiovascular.
Unitermos: Frequência cardíaca; Consumo de oxigênio; Percepção de esforço; Exercícios aquáticos.


Ana Carolina KANITZ
Eduardo Marczwski da SILVA
Cristine Lima ALBERTON
Luiz Fernando Martins KRUEL

*Escola de Educação Física, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Rev. bras. Educ. Fís. Esporte, São Paulo, v.24, n.3, p.353-62, jul./set. 201


http://citrus.uspnet.usp.br/eef/uploads/arquivo/RBEFE_v24n3artigo6.pdf

Níveis de força em mulheres idosas praticantes de hidroginástica: um estudo de dois anos / Strength levels of aged women practicing water-based exercises: a two-year follow-up

O objetivo deste estudo foi analisar o comportamento da resistência de força de membros superiores e inferiores, e da força máxima de preensão manual de idosas num período de dois anos. A amostra foi constítuida por 21 idosas com idade média de 70,1 anos (±5,6), que realizaram exercícios de hidroginástica tradicional com intensidade moderada, duas vezes por semana. Utilizou-se na análise estatística o teste MANOVA e Post-Hoc de Bonferroni, ambas com nível de significância de 5%. Verificou-se uma diferença significativa no conjunto das variávies durante o acompanhamento de dois anos (p<0,001). O projeto de hidroginástica promoveu incrementos na forças de membros superiores (p=0,002) e inferiores (p<0,001), e decréscimo na força de preensão manual direita (p=0,020). Em vias gerais, recomendam-se programas de hidroginástica tradicional para a aquisição e manutenção dos índices de resistência de força, tanto para membros superiores e inferiores, exceto para força de preensão manual.

http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=551537&indexSearch=ID